Quem trabalha com logística, sabe que a escolha do tipo de transporte correto – isto é, cargas FTL e LTL –, influencia diretamente nos custos, prazos e entrega final. Se, por um lado, o que define a modalidade de transporte é o tipo de produto e o modelo de negócio, por outro é fundamental entender o que significa cada uma das siglas, suas vantagens e desvantagens.
A escolha pode até ser uma consequência de diversas variáveis, mas saber como funcionam estes modelos de transporte de carga certamente colocarão o negócio em vantagem, garantindo as melhores condições para o frete rodoviário.
O que são cargas FTL e LTL?
Do inglês Full TruckLoad, a sigla FTL se refere à carga dedicada. Ou seja, um frete que tem volume suficiente para ocupar a capacidade total do veículo.
A modalidade também é uma opção para quem deseja um espaço reservado para a carga, evitando dividir espaço com outro importador ou exportador, ainda que o volume seja inferior à capacidade total do transporte.
A sigla LTL, por sua vez, tem origem no termo inglês Less than TruckLoad. Ou seja, carga fracionada – quando o frete não ocupa a capacidade total do veículo. Neste caso, o espaço é geralmente dividido entre empresas, sendo responsabilidade da transportadora agrupar as cargas para aproveitar o máximo possível da capacidade disponível.
Embora as siglas sejam bastante comuns no dia a dia de quem trabalha com transporte rodoviário de cargas, é comum que existam muitas dúvidas sobre a modalidade a ser escolhida.
A contratação de cargas FTL ou LTL, aliás, fica a critério do próprio responsável pelo frete e a preferência deve ser informada ao agente de carga ou à transportadora. Os valores, obviamente, variam de acordo com a escolha.
É uma decisão estratégica que muitas vezes deve levar em consideração as vantagens e desvantagens de cada uma. Saiba mais abaixo.
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Vantagens da carga FLT
A modalidade é uma das mais vantajosas em termos de proteção e integridade da carga. Isso porque, além de ser armazenada em melhores condições, as chances de extravio e perda, devido a erros na separação, consolidação ou desconsolidação das cargas, é menor neste caso.
Uma vez que não há muitas paradas ou processos, o transporte FTL tende a ser mais ágil e flexível, tanto no embarque quanto na entrega.
Por outro lado, optar por esta modalidade significa ter mais gastos. Afinal, não há com quem dividir os valores e os custos previstos no transporte.
Vantagens da carga LTL
Quando comparamos as cargas FLT e LTL, a segunda tem um ganho expressivo em termos de custo. Uma vez que a carga divide espaço com outras, os gastos com pedágios, tarifas, combustível e o próprio valor do frete também passam a ser alocados entre as empresas que contrataram o mesmo transporte.
Outra vantagem é que é possível entregar em diferentes endereços, independentemente do volume ou peso, já que a carga fracionada pode ser alocada em caminhões menores.
O ponto negativo é que, embora faça sentido para quem trabalha com uma carga menor, o serviço tende a ser menos flexível. Isso porque a transportadora precisa encontrar cargas que sejam compatíveis umas com as outras, a fim de garantir o uso de toda a capacidade do caminhão.
Além disso, há, ainda, o processo de preparação para o embarque e desembarque. As etapas são indiscutivelmente necessárias, mas podem deixar o serviço mais demorado.
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Como escolher entre FTL e LTL?
Em geral, não existe uma receita para escolher entre FLT e LTL. A decisão deve ser estratégica e pautada nas necessidades das empresas. Há de se considerar, ainda, os custos gerais, prazos e tipo de carga – se é ou não possível manuseá-la nos entrepostos, volume e muito mais.
O LTL ainda é a modalidade mais utilizada no Brasil. E pudera: temos uma grande extensão territorial e custos elevados de transporte. Não à toa, muitas transportadoras, inclusive, indicam uma combinação entre as duas modalidades, o que diminui o custo para o contratante.
Dessa forma, os caminhões viajam com cargas dedicadas (FTL) até uma filial, por exemplo, e de lá partem para o transporte fracionado (LTL).
Mas, mais uma vez, não há regras: a escolha deve ser pautada na estratégia do negócio, suas vantagens e desvantagens.
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