TDA e TDE: quando aplicar essas taxas?

21/09/2022

Uma das maiores dúvidas dos operadores logísticos está relacionada aos custos extras que envolvem os fretes, principalmente aqueles que chamamos de TDA e TDE.  Sim, você não é o único que sofre ao calcular os valores de impostos, taxas e outras variáveis. 

Embora os nomes sejam semelhantes, TDA e TDE não são a mesma coisa. E é sobre isso que vamos falar neste artigo. Continue acompanhando.

TDA, na verdade, é a sigla para Taxa de Difícil Acesso, que é cobrada nos casos em que as condições do local podem dificultar a entrega. É o caso de subidas íngremes, ruas alagadas, terrenos baldios, ruas estreitas e escadarias. 

Em outras palavras, qualquer outra má condição de acesso que pode, de fato, atrapalhar o processo logístico e gerar um custo extra à transportadora. Afinal, essas condições costumam exigir mais do motorista e do veículo em si, fazendo com que exista um gasto adicional com a manutenção, combustível e limpeza.

A TDE – sigla para Taxa de Dificuldade de Entrega – não tem relação, necessariamente, com o local da entrega e sim com outras situações, uma vez que é cobrada quando a entrega é dificultada por qualquer motivo e gera custos adicionais ao transportador. 

Não entendeu? A gente explica: a TDE visa reembolsar ou compensar a empresa em casos em que houve:

  • Necessidade de separação de itens no momento do recebimento;
  • Recebimento por meio de ordem de chegada do frete, independentemente da quantidade;
  • Longas filas de espera e muito tempo perdido na descarga da mercadoria;
  • Necessidade de mais de um profissional para fazer carregamento, descarregamento ou entrega;
  • Recebimento da mercadoria em período fora do horário comercial.

Na prática, ela pode ser cobrada em qualquer situação na qual as condições acabem acarretando no aumento dos custos operacionais.

 

Como a TDA e TDE são cobradas?

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Diferentemente do que acontece com a grande maioria das taxas e impostos, a TDA não tem fórmulas e cálculos definidos. Isto é, ela pode ser cobrada de diferentes formas: por percentual do frete, percentual da nota, valor fixo ou por peso. 

E isso é uma grande vantagem, uma vez que a taxa pode ser negociada entre o transportador e o embarcador.

O mesmo vale para a TDE, cujo percentual de cobrança também fica a cargo da negociação feita com o cliente, considerando o contrato. Neste caso, no entanto, a grande maioria adota um piso de 20% sobre o frete ou um valor mínimo de R$ 20, indicado pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística).

É importante notar que, em ambos os casos, dificilmente as taxas deixarão de ser cobradas. Do ponto de vista logístico, a taxa de dificuldade de entrega, por exemplo, representa um custo considerável e equivalente a ⅔ do que é pago para o transportador – seja pelas horas extras ou outros detalhes.

A taxa de difícil acesso também não fica atrás, já que a ausência de pavimentação e qualquer má condição tende a gerar um custo extra de manutenção e combustível à transportadora. Sem contar a integridade física do profissional, que pode ser colocada em xeque.

Em outras palavras, é certo dizer que qualquer complexidade ou exigência adiciona, aumenta também o custo da entrega e do frete.

LEIA MAIS: CIF e FOB: saiba mais sobre dois tipos de frete

 

Outras taxas aplicáveis

Embora uma não dependa da outra, a TDA e TDE impactam diretamente nos investimentos da transportadora. Principalmente quando elas não são previstas em contrato e, portanto, o custo não pode ser repassado.

Contudo, é importante lembrar que elas não são as únicas taxas que compõem um frete e demandam acréscimos para cobrir despesas adicionais. Existem outros extras que podem ser adicionados, como:

  • Taxa de restrição de trânsito (TRT);
  • Taxa de paletização;
  • Taxa de devolução;
  • Taxa de armazenamento;
  • Taxa de carga e descarga; 
  • Ad Valorem (ou Frete Valor); 
  • Taxa de agendamento.

Além é, claro, dos impostos: ICMS, Imposto Sobre Serviços (ISS), Custos de gerenciamento de riscos (GRIS) e muito mais.

Com tantos números em jogo, contar com uma gestão logística eficiente e otimizada é essencial para evitar gastos desnecessários e surpresas ao final das entregas. 

E esta gestão precisa passar pela tecnologia para deixar os processos mais organizados e ágeis. Com o sistema desenvolvido pela PagBem, a transportadora não terá problemas na hora de emitir ordens de serviço e o CIOT. Além disso, os motoristas de caminhão terão fácil acesso ao cartão-frete e ao vale-pedágio, de forma segura.

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LEIA TAMBÉM: Distribuição fracionada: como fazer a gestão de frete correta?

 

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Criada em 2015, a PagBem administra fretes e pedágios por meio de uma rede credenciada ampla que atinge diferentes partes do país.

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