O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira – e responsável por quase 21% do PIB do país –, mas o transporte de grãos é, ainda, uma barreira. Somente em 2020, estima-se que tenham sido desperdiçadas cerca de 1,58 milhão de toneladas de soja e 1,34 milhão de toneladas de milho – caídas pelas estradas e esteiras das transportadoras.
A redução dos investimentos em infraestrutura, impulsionada pela pandemia de Covid-19; a extensão rodoviária; a jornada exaustiva dos caminhoneiros; e as condições precárias de estradas são fatores que colaboram para esse problema. Mas não são os únicos.
Da soja, que ainda é a campeã de produção, ao trigo, passando pelo milho e pelo arroz, muitos são os cereais produzidos e transportados pelas estradas brasileiras.
Para chegar à mesa do consumidor, no entanto, o caminho é longo e exige um bom planejamento – que inclui a colheita, secagem, armazenamento e, então, o transporte.
Como fazer o transporte de grãos?
O Brasil é o país com a 4ª maior malha rodoviária do mundo, mas isso não significa que a logística é simples por aqui. O transporte de grãos tem se provado bastante desafiador, inclusive.
De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), órgão regulador do setor no Brasil, o traslado deve ser feito por caminhões específicos e pesados, como o truck, carreta e bitrem, com carroceria graneleira.
Também conhecida como carroceria de grade alta, ela é usada em pequenas ou grandes distâncias, em zonas urbanas ou rurais, se destacando pelas guardas laterais mais altas e fechadas, que ajudam a impedir o desperdício do material durante a viagem.
A descarga, por sua vez, é feita pela traseira ou com o apoio de bocas de escoamento.
Outra possibilidade é o uso da caçamba basculante, que apesar de ser mais apropriada para o transporte de cimento, areia e terra, também pode ser eficiente no traslado de grãos desensacados. Preferencialmente em situações que permitam o desembarque da carga por meio do escoamento traseiro.
De um jeito ou de outro, igualmente importante é cobrir a carga com uma lona, que deve estar ancorada à carroceria do veículo e, claro, em bom estado.
Por fim, há, ainda, a carroçaria do tipo silo, que foi desenvolvida para realizar uma descarga via pressurização e funciona bem no transporte de grãos pequenos.
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Importância do planejamento no transporte de grãos
Embora os cuidados com o veículo adequado para o transporte de grãos sejam importantes, é preciso avaliar o todo e ter em mente que o bom planejamento logístico é essencial neste processo.
Afinal, imprevistos acontecem e, como sabemos, a maioria dos trechos estendidos em estradas brasileiras possuem algum tipo de problema: de pavimentação, de sinalização ou de geometria.
Nesse sentido, avaliar o estado das estradas, bem como estimar buracos, curvas e subidas, por exemplo, pode ser essencial para evitar perdas durante o transporte de grãos. Além disso, um bom planejamento tende a auxiliar na tomada de decisões e, inclusive, na forma como a carga será acondicionada.
Mais transparência, segurança e eficiência durante o transporte.
É preciso também se preocupar com a documentação e com o bem-estar do caminhoneiro. Para isso, vale investir na tecnologia desenvolvida por Instituições de Pagamento de Frete Eletrônico (IPFEs), um jeito mais rápido, organizado e legalizado de realizar o transporte de grãos e outros produtos.
Com o sistema eletrônico da PagBem, a emissão da Ordem se Serviço e do CIOT se torna mais rápida. Além disso, o motorista de caminhão tem acesso ao cartão-frete (que veio substituir a carta-frete) e ao vale-pedágio.
O primeiro aumenta a segurança e facilita o pagamentos das despesas durante a viagem. E o segundo (via cartão ou TAG), agiliza a passagem do veículo pela praça de pedágio e evita que o motorista tenha que pagar a tarifa do próprio bolso.
Reduza custos com as soluções da PagBem
Criada em 2015, a PagBem administra fretes e pedágios por meio de uma rede credenciada ampla que atinge diferentes partes do país.
Com a missão de facilitar a administração de frete rodoviário e pedágio, a PagBem oferece soluções financeiras, tecnológicas e de pagamento para toda a cadeia envolvida no transporte, envolvendo caminhoneiros, transportadoras, operadores logísticos e embarcadores.
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