Do inglês Environment, Social & Governance (Ambiental, Social e Governança, no português), a sigla ESG tem ganhado cada vez mais destaque no mercado nacional e internacional nos últimos anos. Criado originalmente em 2004, por uma iniciativa ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), o conceito se consolida como uma tendência importante e estratégica para os negócios.
Em termos numéricos, uma pesquisa feita pelo Pacto Global da ONU em parceria com a consultoria Stilingue revelou que somente neste ano, o termo ‘ESG’ foi mencionado 109 mil vezes nas redes sociais. Em 2019 foram registradas apenas 4 mil menções.
A explicação para este fenômeno é simples: há, atualmente, uma preocupação sincera com os aspectos e ativos ambientais, sociais e de governança em todos os setores. Inclusive no segmento logístico.
Os três pilares do ESG, aliás, já são considerados em análises de riscos e nos processos de tomada de decisões. Do mesmo modo, o processo de compra dos consumidores está atrelado à preocupação das empresas com os impactos causados no meio ambiente e com o bem-estar das pessoas.
A preferência do mercado hoje é para quem trabalha e adota boas práticas de sustentabilidade. E engana-se quem acredita que sustentabilidade nos negócios tem apenas a ver com meio ambiente. Pelo contrário!
Entenda o conceito de ESG
O Fórum Econômico Mundial reforçou, recentemente, a importância da adoção de boas práticas de ESG para o desenvolvimento sustentável dos negócios. No setor logístico, inclusive. Afinal, quem deixar de seguir as normas pode sofrer com problemas judiciais, trabalhistas e, principalmente, boicote dos fornecedores e parceiros.
Entretanto, mais do que entender a importância da sigla, é preciso conhecer a fundo o seu significado – e como isso impacta o mercado de transportes.
Na prática, o ESG funciona como uma métrica que analisa as boas práticas de sustentabilidade de uma empresa e o quanto ela trabalha para minimizar os impactos causados ao meio ambiente.
E cada letra desta sigla tem um papel central. Environmental, ou ambiental, por exemplo, se refere às práticas corporativas relacionadas ao meio ambiente. Ou seja, discussões sobre mudanças climáticas, diminuição da emissão de carbono, gestão de resíduos e muito mais.
O social, por sua vez, está relacionado à responsabilidade da empresa com a comunidade em que está inserida – direitos humanos e leis trabalhistas e diversidade e inclusão no ambiente de trabalho, por exemplo.
A letra G, de Governance, ou governança, está associada à ética empresarial, com foco na transparência e compliance.
Quando visualizados em conjunto, os pilares permitem uma análise de riscos mais completa, sendo considerados na tomada de decisões.
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ESG no setor logístico: importância
A adoção de boas práticas que levam em conta o meio ambiente, o impacto social e a governança é essencial em todos os setores da economia. No mercado logístico não seria diferente.
Do sourcing de matérias-primas à entrega final do produto, manter uma cadeia de suprimentos sustentável e inteligente é essencial para garantir a transparência e um modelo de negócio competitivo e bem-sucedido.
Do mesmo modo, os princípios, quando trabalhados corretamente e com coerência, permitem que as empresas conquistem ainda mais a confiança dos clientes e reduzam custos. As boas práticas conferem ganhos, ainda, em relação ao turnover, manutenção de talentos e fortalecimento das relações com os parceiros de negócio.
Mas, adotar o ESG como estratégia no setor logístico exige um esforço e a quebra de paradigmas. É preciso adotar novas percepções, novos valores e uma compreensão sistêmica do mundo, mais integrada e com foco em diversas dimensões, como social, econômica, cultural e ambiental.
Para isso, é importante realizar o mapeamento das atividades e processos. Todas as etapas devem ser consideradas e adequadas – a coleta, armazenagem, transporte e logística reversa. A ideia é, justamente, trabalhar os processos de forma segura e sustentável, evitando perdas e outros problemas.
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