O transporte de cimento exige uma série de cuidados. Do volume transportado ao tipo de caminhão e rota escolhida, todas as etapas devem ser bem planejadas para garantir uma entrega de qualidade.
Afinal, esta não é uma carga comum: além de tóxica, ela deve ser mantida seca para garantir todas as suas características físicas e químicas. A boa notícia é que nos últimos anos o mercado evoluiu e o que antes era transportado em sacos de papel, hoje pode viajar no silo.
Continue a leitura deste artigo e confira algumas dicas importantes para aumentar a eficiência no transporte de cimento a granel.
Como é realizado o transporte de cimento?
Longe de ser uma tarefa simples, o transporte de cimento exige uma preparação completa – e um planejamento ainda mais minucioso.
Durante muito tempo, esse tipo de carga era fornecido apenas em sacos de papel, o que limitava o processo logístico como um todo. Agora, é possível realizar o transporte de cimento a granel em silos, de forma mais ágil e dinâmica.
De transportadoras a empresas cimenteiras, essa modalidade de transporte traz uma enorme vantagem competitiva, além de permitir:
- Aumento da vida útil e das características físico-químicas do cimento;
- Melhor gestão de carga e descarga;
- Maior eficiência no armazenamento e manuseio;
- Redução de perdas e danos ao material;
- Aumento da produtividade, entre outros.
Embora seja vantajoso, o manuseio de cimento a granel requer cuidados, uma vez que este é um produto altamente tóxico. Isso significa que os funcionários que têm contato direto com o insumo precisam usar equipamentos de proteção individual (EPIs), como capacete, óculos, botas, luvas e máscaras.
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Tipos de transporte mais indicados
O transporte de cimento a granel deve ser realizado em veículos especiais e preparados para isso, preferencialmente em modelos de grade baixa ou em carroceria-silo.
Enquanto a primeira é, ainda, a mais comum para mercadoria ensacada, paletizada e com destino ao consumidor final, a carroceria do tipo silo foi desenvolvida para realizar uma descarga via pressurização, sendo ideal para pequenos grãos – como o cimento a granel.
E os cuidados vão além. O primeiro ponto de atenção é no processo de embarque: ele deve ser realizado com o apoio de tratores e, uma vez que o caminhão esteja carregado, a carga deve ser protegida contra água durante todo o trajeto.
A boa notícia é que este é um material resistente às variações de temperatura, o que facilita o transporte para longas distâncias. Isso não exclui, no entanto, a necessidade de ter uma rota bem planejada, com paradas cronometradas e tempo otimizado.
Aqui, uma dica: utilizar a tecnologia desenvolvida por Instituições de Pagamento Eletrônico de Frete (IPEFs) pode ser uma alternativa para chegar ao destino ainda mais rápido. A inovação inclui a emissão rápida do CIOT e o uso de cartão-frete e de vale-pedágio.
Há, ainda, que se tomar cuidado com a limpeza e estrutura do caminhão. Isso porque não pode, em hipótese alguma, haver pontos que facilitem a entrada de água, por exemplo, ou outros dejetos que possam deixar o cimento a granel inutilizável.
Ou seja, em caso de veículos com grade baixa, é preciso garantir que a cobertura em lona esteja bem fixada. O mesmo cuidado vale para o peso e quantidade de sacos transportados, que, em excesso, podem fazer com que os cimentos localizados na base fiquem endurecidos e/ou arrebentem.
E por falar em segurança e limpeza, é essencial realizar uma manutenção nos silos, pelo menos a cada três meses, para evitar crostas ou outros problemas nas portas e válvulas do graneleiro.
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