Se você chega ao mercado e encontra os produtos refrigerados fresquinhos e na data de validade, ou as frutas e verduras com ótimo aspecto, agradeça à boa logística de alimentos perecíveis. É o cuidado no armazenamento e no transporte que evita avarias e descartes deste tipo de mercadoria.
São chamados de perecíveis aqueles alimentos que podem sofrer algum tipo de deterioração ou decomposição. Então, temos como exemplos: carnes, frutos do mar, verduras, frutas, legumes e produtos que integram o grupo de laticínios, como iogurte e manteiga.
A logística para estes alimentos perecíveis merece atenção especial, uma vez que o transporte até o local de venda ou de armazenamento precisa contribuir para que os produtos permaneçam em perfeito estado até que o consumidor possa adquiri-lo.
Como fazer um transporte eficiente de alimentos perecíveis?
O transporte é uma das etapas mais importantes – e mais arriscadas – na cadeia de alimentos perecíveis. Um erro na refrigeração do veículo pode causar a perda de toda uma carga. Ou seja: prejuízos grandes tanto para a indústria quando a transportadora, que ainda terá que administrar uma mancha em sua reputação.
Alimentos perecíveis exigem autorização e veículos específicos para o seu transporte. Eles devem ser refrigerados, abertos o mínimo de vezes possível e ter um termômetro de fácil visualização e leitura. Assim, qualquer anormalidade pode ser detectada a tempo, sem riscos de danos aos produtos.
Existem três fatores que precisam ser analisados com rigor pela equipe responsável pelo transporte quando o assunto é alimentos perecíveis, já que é nesta etapa que muitas avarias podem ocorrer.
Esses produtos possuem características físicas (relacionadas ao tipo de armazenamento e de embalagem), químicas e biológicas que estão relacionadas às condições de iluminação, ventilação, temperatura e umidade.
Falando em embalagem, é importante lembrar que ela influencia, e muito, no jeito como o produto deve ser transportado e armazenado.
Nesse ponto, as embalagens são classificadas em:
- Primárias: são as que chegam ao consumidor.
- Secundárias: são aquelas que fazem os alimentos perecíveis chegarem em bom estado ao PDV, podendo ser uma bandeja, por exemplo.
- Terciárias: são os contêineres que juntam várias embalagens secundárias para facilitar a movimentação dos produtos.
- Quaternária: itens como os palets que reúnem as embalagens terciárias para viabilizar o transporte.
- Quinárias: embalagens especiais (refrigeradas ou isotérmicas) utilizadas para conservar os alimentos perecíveis durante o transporte.
Vale lembrar também que cada alimento perecível possui suas particularidades e que estes fatores físicos, químicos e biológicos podem mudar. É por este motivo que a equipe de transporte precisa ser capacitada para realizar o trabalho com segurança, rapidez e qualidade.
Para não ter problemas com a legislação, transportadoras e condutores precisam estar alinhados com a NR-14701, que estabelece as diretrizes para o transporte dos produtos alimentícios refrigerados.
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O uso da tecnologia no transporte de alimentos perecíveis
Diante do curto prazo que os alimentos perecíveis apresentam, fica claro que todos os processos logísticos precisam ser ágeis para garantir a qualidade dos produtos, certo? Desta forma, é essencial que a tecnologia integre a cadeia, simplificando algumas partes burocráticas – mas necessárias – do transporte.
Sistemas especializados podem agilizar a emissão das ordens de serviço, do CIOT e definir rotas mais otimizadas para que o veículo fique menos tempo parado no trânsito ou pegue caminhos que causem avarias nos produtos.
Todas essas facilidades estão concentradas nas soluções desenvolvidas pelas Instituições de Pagamento de Frete Eletrônico (IPFEs), a exemplo da PagBem. Além disso, estas parceiras facilitam e regularizam o dia a dia do condutor ao disponibilizarem o cartão-frete para pagamento de despesas e o vale-pedágio (via cartão ou TAG) para facilitar o pagamento das tarifas.
Outro diferencial destas soluções são os postos credenciados, que encurtam o fechamento de uma viagem e o início de outra. Ou seja: em vez de o condutor precisar se dirigir até a sede ou filial da transportadora para dar baixa na documentação, ele pode parar no posto credenciado da PagBem mais próximo (são mais de 1.300 espalhados pelo Brasil) para acelerar este processo administrativo e o transporte dos produtos perecíveis.
Viu só? Com a organização e o uso correto da tecnologia é possível melhorar o transporte de alimentos perecíveis e de outros produtos, garantindo mais qualidade para indústrias e consumidores.
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Reduza custos com as soluções da PagBem
Criada em 2015, a PagBem administra fretes e pedágios por meio de uma rede credenciada ampla que atinge diferentes partes do país.
Com a missão de facilitar a administração de frete rodoviário e pedágio, a PagBem oferece soluções financeiras, tecnológicas e de pagamento para toda a cadeia envolvida no transporte, envolvendo caminhoneiros, transportadoras, operadores logísticos e embarcadores.
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