Caminhão parado é sinônimo de prejuízo. Quem trabalha com transporte de cargas sabe bem que, quanto maior o período ocioso, maior o gasto e os problemas – atraso na entrega, multas, lucro reduzido, aumento do frete e muito mais.
O que nem todo mundo sabe é como realizar o cálculo de um caminhão parado – e nem o que diz a lei sobre isso. A Lei nº 13.103/2015 estabelece que o prazo limite para a execução de carga e descarga deve ser de até cinco horas a partir do momento da chegada do veículo. Depois disso, o custo operacional continua sendo calculado, mesmo com o caminhão parado – o que significa que o tempo de espera excedido deve ser ressarcido.
O excedente é cobrado por hora/tonelada e não há uma quantia fixa, uma vez que há uma variação de reajuste estabelecida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Para que o cálculo seja feito de forma adequada – e a taxa de ressarcimento seja paga –, a recomendação é que exista uma documentação que comprove o horário de chegada e saída do local.
O documento é obrigatório por lei e caso inexista, a empresa pode pagar uma multa de até 5% do valor da carga, aplicada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
Mas é importante reforçar que os custos de um caminhão parado vão muito além da taxa de ressarcimento pelo tempo de espera. Há outras variáveis que devem ser consideradas e você vai conhecer um pouco mais de cada uma delas ao longo deste texto.
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Custos de um caminhão parado: o que considerar?
Todo caminhão parado gera despesa. Para além do ressarcimento garantido por lei, o transportador deve considerar alguns elementos na hora de calcular os gastos – e o impacto disso para o negócio.
Geralmente, o cálculo do custo da hora parada leva em consideração três fatores:
- Custo fixo mensal do caminhão com manutenções, despesas, IPVA, seguro DPVAT, licenciamento anual e seguro;
- Número do total de horas trabalhadas com o uso do caminhão durante 30 dias;
- Taxa de remuneração e administração do serviço determinada pelo caminhoneiro/transportador – isso inclui, por exemplo, o custo com a equipe de transporte.
Para chegar a um denominador comum é preciso dividir o custo fixo mensal pelo número do total de horas trabalhadas e, em seguida, multiplicar pela taxa de remuneração.
Além disso, é importante notar que, mesmo com o caminhão parado, há uma perda material e depreciação do veículo. Da mesma forma, o transporte ocioso gera atraso nas entregas e impossibilita o caminhoneiro de receber novos serviços.
Isso nos direciona a um outro problema: uma vez que o caminhão está parado, as despesas com a alimentação e a hospedagem podem aumentar.
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Importância de um bom planejamento
Para evitar prejuízos com caminhão parado, é importante realizar um bom planejamento de frota. Observar e controlar as entregas é uma ótima estratégia para otimizar as rotas, reduzir os custos e evitar atrasos e gastos desnecessários.
Traçar roteiros bem planejados e definir horários para carga e descarga também ajudam a aumentar a produtividade e diminuir a chance de ter um caminhão parado. Outra dica é adotar softwares e sistemas integrados que permitam visualizar as operações como um todo, tornando os processos mais eficientes e dinâmicos.
Afinal, imprevistos acontecem e contar com soluções inteligentes pode ser essencial para resolver os problemas de maneira ágil.
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