A indústria têxtil brasileira é referência mundial e desempenha um papel importante no cenário nacional também.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (Abit), o setor é o segundo maior empregador da indústria de transformação, perdendo apenas para o segmento de alimentos e bebidas. Em números exatos, 19,8% do total de trabalhadores alocados na produção industrial estão nesse mercado.
Com uma história que remonta de 200 anos atrás, nossa cadeia têxtil é considerada, também, a maior e mais completa do Ocidente. Da produção das fibras até os desfiles de moda, passando por fiações, tecelagens, confecções e varejo, tudo – absolutamente tudo – é feito aqui.
Porém, nem tudo são flores: o setor tem enfrentado barreiras nos últimos anos, especialmente nesse cenário de retomada do mundo pós-pandêmico. Os principais problemas estão relacionados à alta dos preços; à falta de matéria-prima, como algodão e tintura, que impactam diretamente na cadeia produtiva como um todo; e à logística.
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Desafios logísticos na indústria têxtil
Do transporte à oscilação do preço do diesel e da gasolina, os desafios logísticos são muitos para quem trabalha com a cadeia têxtil. Ainda mais no Brasil, que tem uma grande extensão territorial.
E as características individuais da indústria têxtil não são apenas barreiras e podem ser, por exemplo, encaradas como oportunidades.
Não é segredo, aliás, que a operação logística é uma grande aliada na cadeia como um todo e vai muito além do transporte, especialmente se o fluxo for bem pensado e os processos receberem a devida atenção por parte dos transportadores.
Para que isso seja uma realidade também na indústria têxtil, é preciso considerar quatro elementos:
- Equilíbrio dos níveis de estoque: a indústria têxtil é altamente rotativa e conta com quatro ciclos anuais – referentes às estações do ano. Ou seja, é crucial estar preparado para atender à demanda, minimizando os impactos e as oscilações sazonais.
- Variedade de produtos: quando falamos em moda, quantidade é a palavra. Para que uma coleção se torne um sucesso e atinja seu público-alvo, é preciso apostar em peças de diversos modelos, cores e tamanhos. Com tantos detalhes, ter um registro para cada tipo de peça e endereçá-las adequadamente no estoque é essencial.
- Estrutura e armazenamento: em linha com o tópico anterior, é preciso ter em mente que a variedade de peças, modelos e tamanhos exige um galpão de armazenamento adequado e capaz de acomodar os produtos em segurança.
- Frequência de transporte: a alta rotatividade exige o fracionamento do transporte, evitando custos ainda maiores. Por isso, neste caso, a operação logística envolve, sempre, uma frota de veículos menores e rotas bem estudadas e otimizadas.
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Há, ainda, um bônus: o transporte da matéria-prima. Na indústria têxtil, elementos como algodão, lã, seda, linho e rami são comuns, mas sua escassez também. Garantir a entrega desses produtos a tempo é sempre uma questão que deve ser trabalhada e considerada.
Afinal, em um país onde tudo é feito internamente, é preciso pensar no processo como um todo. E em formas de otimizá-lo, considerando as variáveis: oscilação nos preços dos tecidos e do combustível, atrasos e falha na gestão de informações.
Daí a importância de contar com um parceiro logístico de confiança e capaz de organizar os fluxos, fracionar as entregas, traçar um planejamento de rotas mais eficaz e otimizado e garantir que o produto chegue ao consumidor com qualidade e no prazo determinado.
E nessa lista de parceiros não pode faltar uma Instituição de Pagamento Eletrônico de Frete (IPEF), como a PagBem. A empresa possui um sistema de gestão de frete e pedágio que agiliza e facilita o dia a dia das transportadoras.
A solução acaba com a demora na emissão do CIOT e melhora os processos ao munir os motoristas de caminhão com cartão-frete e vale-pedágio, tudo de forma organizada e segura. Vale a pena conhecer!
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Criada em 2015, a PagBem administra fretes e pedágios por meio de uma rede credenciada ampla que atinge diferentes partes do país.
Com a missão de facilitar a administração de frete rodoviário e pedágio, a PagBem oferece soluções financeiras, tecnológicas e de pagamento para toda a cadeia envolvida no transporte, envolvendo caminhoneiros, transportadoras, operadores logísticos e embarcadores.
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