Estratégico e necessário, o transporte de soja é desafiador. Afinal, garantir que os grãos cheguem em boas condições ao seu destino nem sempre é uma tarefa fácil se considerarmos as más condições das rodovias nacionais, que prejudicam a condução da carga pelo país.
E por falar em país, o Brasil é o maior produtor de soja do mundo. Um levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela que a soja, juntamente com o milho, representa 87% de toda a produção de grãos em solo nacional nas safras 2020/2021, batendo um recorde de 257 milhões de toneladas produzidas.
Embora a colheita seja produtiva, a vazão da mercadoria ainda é complexa. Somente em 2020, estima-se que o transporte de soja tenha sido impactado negativamente com a perda de 1,17% da produção da soja no país. Ou seja, caíram pelas estradas e esteiras transportadoras mais de 1,58 milhão de toneladas de soja naquele ano.
Daí a importância de discutirmos o transporte desses grãos.
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Como funciona o transporte de soja?
Atualmente, o transporte de soja pode ser realizado por meio de três modais: o hidroviário, através dos portos; o ferroviário, que está nos trilhos; e o rodoviário, nas estradas brasileiras, que é o mais utilizado atualmente. E é sobre este último que vamos falar.
Nos últimos anos, os investimentos em rodovias e no transporte multimodal de grãos vêm aumentando consideravelmente, em uma tentativa de superar as perdas de soja. Porém, mais do que injetar dinheiro, é preciso garantir um bom frete e adotar boas práticas para reduzir as perdas.
Uso de caminhões adequados
Para garantir que a soja – ou qualquer outro grão –, por exemplo, chegue ao consumidor final com qualidade e dentro do prazo esperado, é preciso escolher, por exemplo, o veículo correto.
A soja, por si só, possui um alto nível de oleosidade e teor de gordura. Assim, ela é muito mais suscetível à perda de qualidade em altas temperaturas do que outros produtos – e isso pode acontecer de forma espontânea, de uma hora para outra.
Por isso, o produto exige uma armazenagem limpa e sem umidade, de modo que os caminhões sejam adaptados e adequados ao transporte de grãos – como o caminhão graneleiro – evitando a perda de grãos no processo.
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Cuidados com a rota
As estradas brasileiras são conhecidas por suas más condições. Mas outros problemas também chamam a atenção de quem trabalha com o transporte de soja: o roubo e/ou furto de mercadorias, que ainda são uma realidade na logística agrícola.
Por isso, o deslocamento deve ser bem planejado, da retirada do armazém à entrega ao consumidor final. É preciso considerar trajetos inteligentes, que não sejam tão longos ou que não exijam trocas de modais, por exemplo; ou, ainda, rotas mais rápidas, com menos curvas, subidas ou buracos.
A tecnologia, nesse ponto, pode ser uma grande aliada, ajudando a planejar uma operação logística mais estratégica e inteligente, considerando todos os pormenores que fazem parte do transporte de soja. A solução da PagBem auxilia nesse sentido, pois traça a rota mais adequada para o transporte de mercadorias.
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Atenção à armazenagem
Há de se considerar que, embora o produto não seja perecível, é importante manter a higienização e controlar a umidade do ambiente, evitando a proliferação de pragas e outros problemas.
O operador logístico deve, ainda, se atentar ao armazenamento prévio do transporte de soja. As sementes devem estar armazenadas em galpão bem ventilado, sobre estrados de madeira, por exemplo. Além disso, é importante empilhar as sacas de sementes contra as paredes do depósito e jamais armazenar os grãos juntamente com adubo, calcário ou agroquímicos.
Manter as boas condições de armazenamento garantem uma entrega de qualidade e evita perdas. Por isso, contar com uma equipe habilitada e preparada para realizar o transporte de soja corretamente é essencial.
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