Quem trabalha com transporte rodoviário já sabe que o diesel ocupa o topo do ranking na lista de despesas, comendo uma fatia de mais de 50% do orçamento. Mas, há alguns meses, o combustível tem gerado dores de cabeça ainda mais intensas.
De janeiro a julho de 2021, já foram oito (oito!) aumentos dos combustíveis nas bombas. E o diesel, responsável por movimentar os caminhões pelas estradas brasileiras, acumulou alta de mais de 43% no período.
Assim como acontece em todos os setores da economia, a disparada dos preços dos combustíveis acaba pesando no bolso de todo mundo. Com isso, as transportadoras precisam repassar os valores para os clientes embarcadores, e o valor do frete vai ficando cada vez mais salgado.
Esta seria a lógica, certo? Porém, é preciso se planejar para não espantar a clientela. Estamos todos nos recuperando de uma crise provocada pela pandemia da Covid-19 e, neste momento, é necessário saber dividir as consequências, em vez de apenas repassá-las, de forma que embarcadores e transportadoras consigam manter seus negócios funcionando.
O que está acontecendo? Por que o diesel está aumentando tanto?
Bem, resumidamente, precisamos lembrar que o ano de 2020 foi marcado por uma pandemia mundial, que resultou no fechamento de comércios, isolamento social e menos pessoas transitando pelas ruas. Com a chegada das vacinas, a movimentação nas ruas do Brasil e do mundo está sendo retomada aos pouquinhos.
Aí, a demanda pelos barris de petróleo, que até então estava baixinha, por causa da redução de veículos nas ruas, disparou. O preço do diesel subiu absurdamente e, claro, o valor é sempre repassado ao consumidor.
Vale lembrar que, no Brasil, os combustíveis recebem o acréscimo de outras substâncias ao sair da refinaria – no caso do diesel, o biodiesel, na proporção de 12%, – o que já encarece o produto.
Parte do preço ainda reflete o valor cobrado pela Petrobras na refinaria, que toma como base a cotação internacional e o câmbio.
Soma-se a esse valor a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que é partilhada com estados e municípios, o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Calma que ainda não acabou. Quando chega às distribuidoras, mais uma tarifa entra no processo: o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que varia de estado para estado. Aí (só aí) é definido quanto o litro vai custar.
Ah, e a cada subida do ICMS, o combustível corre o risco de ter o seu preço ajustado. Ufa!
Alta do diesel pede planejamento e organização das transportadoras
Para não descobrir um santo para cobrir outro, as transportadoras precisam de muita organização e de um bom fluxo de caixa para manter as atividades sem ficar no vermelho.
Uma boa gestão, tanto administrativa quanto financeira, é essencial nestas horas, para que as dificuldades sejam encaradas sem pânico e as decisões tomadas com a cabeça mais fria e os pés no chão.
Nesse momento, a parceria com uma empresa preparada para reduzir custos e agilizar processos pode ajudar bastante. A PagBem, por exemplo, oferece diferentes soluções para simplificar os processos de pagamento de fretes e pedágios, permitindo uma organização melhor das operações e das finanças.
E, como estamos falando de soluções para reduzir custos, selecionamos abaixo dois serviços que a PagBem possui para ajudar a sua empresa a diminuir as despesas:
1 – Sistema de roteirização
A PagBem conta com um serviço que faz o cálculo da distância a ser percorrida pelos caminhoneiros e indica a melhor rota. Desta forma, o motorista economiza combustível e tempo de deslocamento. Para ampliar os benefícios, como a produtividade do caminhão na rota traçada, a transportadora pode contar com a solução do vale-pedágio com a tecnologia TAG. A redução de custos com freio e a economia de combustível com aceleração e desaceleração são visíveis!
2 – Diesel mais barato
As parcerias que a PagBem faz com os postos de combustível podem beneficiar, e muito, os caminhoneiros. Ao efetuarem o pagamento com o cartão da PagBem nos locais credenciados, o diesel pode sair mais barato. Os centavos de desconto fazem uma boa diferença na hora de fechar a conta! Para saber onde estão os postos mais próximos e os preços mais atrativos, basta usar o App do caminhoneiro. Ah, e é possível deixar uma crítica, caso o valor do combustível ou a localização esteja incorreto.
Nada como poder contar com alguém para nos indicar os caminhos mais seguros, não é verdade?
Além de desfrutar destas vantagens, é importante que a transportadora faça sua parte para reduzir ainda mais os custos. Veja abaixo outras três dicas:
1 – Faça a manutenção preventiva das frotas
A antecipação da manutenção evita prejuízos com aquisição de peças e com veículos parados para reparos. Um olhar cuidadoso para os filtros de ar e de combustível, por exemplo, é de extrema importância para economizar diesel.
2 – Treine os motoristas adequadamente
Uma direção correta aumenta a segurança do caminhoneiro e dos demais motoristas e evita gastos desnecessários com combustível. Evitar desligar o caminhão em caso de congestionamentos, arrancar ou frear de forma brusca e calibrar corretamente os pneus são alguns princípios de direção defensiva que precisam ser praticados em todas as viagens.
3 – Respeite a capacidade do caminhão
Se circular com o caminhão vazio é sinônimo de prejuízo, exceder sua capacidade também é. Um veículo pesado demais vai gastar mais combustível, e o peso excedente será sentido no bolso na hora de contabilizar os gastos.
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Reduza custos com as soluções da PagBem
Criada em 2015, a PagBem administra fretes e pedágios por meio de uma rede credenciada ampla que atinge diferentes partes do país.
Com a missão de facilitar a administração de frete rodoviário e pedágio, a PagBem oferece soluções financeiras, tecnológicas e de pagamento para toda a cadeia envolvida no transporte, envolvendo caminhoneiros, transportadoras, operadores logísticos e embarcadores.
Para conhecer melhor todas as soluções da PagBem, entre em contato conosco.