Os 5 mitos das mecânicas dos caminhões

12/08/2019

por | ago 12, 2019 | Caminhões, Dicas

Óleo de mamona no chassi e descer no ponto morto para economizar o combustível são dois dos principais mitos sobre as mecânicas dos caminhões

 

Assim como em toda profissão, existem alguns mitos que fazem parte da rotina de todo motorista de caminhão. No entanto, alguns deles, principalmente os relacionados à mecânica de caminhões, podem não só prejudicar o desempenho do veículo, como colocar a vida do motorista em ricos.

Então, para ajudá-los a lidar com essas situações, listamos 5 dos principais mitos sobre a mecânica dos caminhões.

1. É necessário aquecer o motor do caminhão por 15 minutos

Costume herdado da época em que os caminhões não possuíam injeção eletrônica e óleos lubrificantes mais viscosos, o mito do aquecimento dos motores por 15 minutos passou de necessidade a costume sem justificativa.

Os tempos são outros e o motor do caminhão aquece rodando, pois diversos componentes não recebem calor para serem aquecidos: eixo traseiro, caixa de transmissão, embreagem, freios e rolamentos.

 

2. A válvula termostática não tem utilidade

A válvula termostática é uma peça que compõe o motor do caminhão. Ela é a responsável por regular a divisão de fluxo do líquido de arrefecimento entre o sistema do radiador e o motor.

Quando o motor está frio, a válvula termostática mantém o líquido de arrefecimento circulando apenas no motor, com o objetivo de aquecê-lo mais rapidamente. Se o motor estiver superaquecido, o líquido é transferido para o sistema do radiador.

No passado, as funções da válvula termostática não funcionavam muito bem, apresentando problemas frequentes aos caminhoneiros. Atualmente, esses defeitos são menos frequentes, porém, a má fama dessa peça ainda faz com que muitos motoristas optem por retirá-la.

Essa retirada provoca a redução da capacidade de arrefecimento do motor, pois o líquido deixa de circular entre ele e o sistema do radiador.

 

3. Descer no ponto morto economiza combustível

Quem desce no ponto morto faz com que a injeção libere mais combustível para fazer com que o motor possa continuar girando. Além de consumir mais combustível, descer no ponto morto sobrecarrega os freios.

A injeção eletrônica permite que, durante uma descida e usando o freio motor, o caminhão identifique que você não está acelerando. Isso faz com que ele corte a injeção de diesel.

Ao descer uma ladeira com uma marcha menor engatada, sem o acionamento do acelerador, o consumo de combustível será zero. A própria inércia do caminhão vai manter o motor girando sem a necessidade de injeção de mais combustível.

 

4. Óleo de mamona no chassi evita corrosão

Alguns motoristas têm o hábito de, após lavar o caminhão, borrifar óleo de mamona no chassi. A justificativa é que esse óleo ajuda a preservar o veículo de corrosões. Essa é uma prática condenável, pois o óleo de mamona funciona como se fosse uma cola. Ele ajuda na adesão de poeira, minérios e sujeiras.

Outra desvantagem da utilização de óleo de mamona no chassi do caminhão é o fato dele ressecar materiais emborrachados, como as vedações do veículo. Em vez de óleo de mamona, o correto é a utilização de produtos neutros e adequados para a manutenção do caminhão.

 

5. O radiador não precisa de aditivo

O aditivo no radiador tem a capacidade de transformar a água que está nele. Seu objetivo é ampliar os intervalos entre fervura e congelamento do líquido, evitando assim que ele superaqueça nas temperaturas mais altas ou congele nos invernos mais rigorosos.

O aditivo também possui propriedades anticorrosivas, protegendo as partes internas do motor contra corrosão e ferrugem.
Conteúdo e informações pegos no site da Chiptronic.

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