A região do Matopiba, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, tem se consolidado como a grande produtora de soja do país. O nome, aliás, é um acrônimo formado pelas siglas dos quatro estados (MA + TO + PI + BA).
Considerada pelo Ministério da Agricultura uma das principais fronteiras agrícolas do Brasil, nos últimos cinco anos, a região registrou um aumento de 12% no volume de produção – para comparação, o Brasil, como um todo, atingiu os 10% de crescimento. Separadamente, os estados também possuem um bom desempenho.
Na safra 2022/2023, por exemplo, Bahia figura como líder do ranking, com projeção de 7.018,8 mi/tonelada. Este ano, no entanto, o destaque fica com o Piauí, que registrou o maior crescimento em relação à última temporada. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revelam que a área plantada de grãos no estado cresceu 7,6% em relação à última safra.
Importância do Matopiba para o setor
Foi no final dos anos 1980 que o cultivo de grãos começou a ganhar robustez na região do Matopiba – o movimento, no entanto, foi oficializado pela Lei nº 8.447 apenas em maio de 2015. De lá para cá, muita coisa evoluiu e se transformou, tornando a fronteira destaque mundial pelo seu potencial na produção.
A grandeza – e o poder – da região é refletida em dados: a safra de 2022/2023, por exemplo, já soma 18,5 milhões de toneladas de soja, o que representa cerca de 12,3% do total produzido no Brasil.
Do ponto de vista técnico, o terreno plano e a amplitude térmica permitem um melhor aproveitamento da terra e aumentam a produtividade e eficiência operacional. Do ponto de vista logístico, a região está em uma posição geográfica privilegiada em relação aos portos, rodovias e ferrovias, o que facilita o escoamento da produção.
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Os modais, aliás, são os mais utilizados no transporte da soja. Mas, você sabe como funciona essa movimentação de carga?
Transporte da soja: como funciona?
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A localização privilegiada do Matopiba facilita o processo logístico, sem dúvidas. Contudo, em se tratando de grãos, é importante garantir, também, a preservação da carga e seu acondicionamento – os grandes desafios desse tipo de transporte.
O grão não pode, por exemplo, ter contato com o calor e a umidade durante a viagem, uma vez que isso pode aumentar o risco de surgimento de micro-organismos que impactam na qualidade do produto. Para isso, é essencial utilizar veículos adequados, como o caminhão graneleiro.
É importante, ainda, verificar se a carroceria está em boas condições e se o motorista que vai realizar o frete possui treinamento e experiência com este tipo de carga.
Da mesma forma, a escolha do trajeto ideal – que não deve ser tão longo e nem exigir tantas trocas de modais – também é elemento-chave para garantir a entrega segura, assim como a utilização de softwares e sistemas inteligentes que permitem o monitoramento da carga e otimização dos processos.
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Crédito da imagem de capa: TJBA