Muitos dizem que o El Niño acontece por conta do efeito estufa. Mas, até hoje, os estudos científicos ainda não conseguem explicar completamente as causas exatas do aumento da temperatura. No período de dois a sete anos, o oceano Pacífico equatorial fica até 3o C mais quente do que o normal. O fenômeno desencadeia uma série de efeitos climáticos em todo mundo. Por conta disso, atuam diretamente nas safras e, consequentemente, no transporte logístico. E assim, atingindo diretamente negócios e a economia mundial. No artigo de hoje, confira todo o panorama sobre o maior evento climático dos últimos anos e seu impacto.
Como o El Niño Afetou a safra de 2023?
O El Niño é conhecido por trazer um clima de instabilidade para diversas regiões do planeta, e em 2023 não foi diferente. Com chuvas intensas em alguns lugares e secas severas em outros, o cenário agrícola se viu desafiado. Surpreendentemente, apesar das adversidades, para alguns produtos específicos, como milho e soja, 2023 foi um dos melhores anos em décadas. Essa produção excepcional foi resultado de condições climáticas favoráveis em determinadas áreas de países como Estados Unidos, China, Brasil, União Europeia e Índia que juntos, totalizaram mais de 853 milhões de toneladas – 74% da produção mundial.
No entanto, nem todos os setores foram beneficiados. Culturas sensíveis ao excesso de água, como frutas tropicais, enfrentaram sérios problemas de colheita. Além disso, as condições climáticas adversas também impactaram negativamente a infraestrutura de transporte e logística, com estradas alagadas e dificuldades no escoamento da produção.
Perspectivas para 2024 com a chegada da La Niña
Em 2024, o El Niño dará lugar à La Niña no segundo semestre do ano. Este fenômeno climático geralmente traz um padrão oposto ao seu antecessor: clima mais seco e frio em algumas regiões. Isso pode representar um alívio para áreas que sofreram com as chuvas excessivas, mas também apresenta novos desafios para a agricultura e a logística mundial.
Com menos precipitação, espera-se uma redução nos problemas relacionados a estradas alagadas e deslizamentos de terra. No entanto, a escassez de água pode ser um obstáculo para as culturas que dependem de irrigação, exigindo novas estratégias e tecnologias para otimizar o uso dos recursos hídricos.
No Brasil, a La Niña pode trazer chuvas extras para áreas do Norte e do Nordeste a partir de setembro. No período do fenômeno climático, o país tende a ter uma boa produtividade de soja, apesar dos atrasos no plantio e na colheita, por conta do excesso de chuvas. Com esses atrasos, fazem com que o milho seja plantado tardiamente, o que representa um risco para a produção do cereal, já que a chuva pode cortar antes e impactar a fase de desenvolvimento e enchimento de grãos.
Em resumo, o ano de 2023 sob o El Niño trouxe desafios significativos, mas também surpresas positivas na produção agrícola. Agora, com a transição para La Niña em 2024, é crucial que os produtores estejam preparados, para se adaptar às novas condições climáticas e seus impactos no mercado do Agronegócio.
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