Pouco a pouco, a tecnologia vem transformando positivamente o jeito como as transportadoras pagam o frete para os caminhoneiros. A necessidade de oferecer mais segurança e agilidade nas transações tem feito com que plataformas, aplicativos e cartões recarregáveis entrassem neste processo.
Viajar com dinheiro vivo pelas estradas, fazer o trajeto de volta com o caminhão vazio após finalizar uma entrega e ficar preso à informalidade são algumas das situações que exigiam mudanças urgentes. O setor de transporte de carga precisava de alternativas para atrair investimentos e novos negócios.
Com soluções inovadoras na gestão do frete rodoviário, como o cartão-frete, o dia a dia dos motoristas e das transportadoras se tornou mais prático e funcional, deixando para traz algumas práticas que só atrasavam o desenvolvimento do setor.
Apesar das novas opções para modernizar o frete, algumas empresas ainda insistem em utilizar a modalidade chamada de carta-frete. Proibido desde 2010, o sistema ainda é comum na relação entre alguns transportadoras e caminhoneiros.
Carta-frete: muitas dores de cabeça para o caminhoneiro
A proposta de proibir a carta-frete teve como objetivo regularizar o setor de transporte, formalizar o trabalho dos caminhoneiros e incentivar as transportadoras na legalização do pagamento dos impostos.
Há décadas utilizada no país, a carta-frete é um papel que o caminhoneiro recebe da transportadora no momento em que ele inicia o trabalho de transporte de carga. Este vale é usado durante toda a viagem para cobrir os custos com alimentação, estada e abastecimento nos postos de combustível.
Para trocar a carta-frete por dinheiro, o caminhoneiro precisa ir ao um posto de combustível específico, sendo obrigado a gastar um valor mínimo, que vai de 30% a 50% do valor total (o chamado ágio), além de pagar preços muitas vezes abusivos pelo diesel e outros produtos.
Ou seja, além do risco de ser onerado pela transportadora, devido ao acordo ilegal, o caminhoneiro pode ser lesado pelo posto, que eleva o preço do combustível e deixa o motorista vulnerável e limitado, sem opções para gastar o dinheiro da forma que achar mais conveniente.
Infelizmente, este tipo de negociação ainda é feito por algumas transportadoras e acaba empurrando o caminhoneiro para a informalidade.
Além disso, parte dos motoristas não trabalha com dinheiro vivo, nem tem uma conta bancária, por isso não consegue comprovar renda. Sem uma formalização da profissão e do serviço prestado, acaba negligenciando o próprio trabalho e veículo, uma vez que a falta de possibilidade de crédito impossibilita uma manutenção preventiva do caminhão e o repouso necessário para fazer a viagem com segurança.
Diante de tanta sonegação de impostos por parte das transportadoras e da alta informalidade, a carta-frete foi proibida pela Lei 12.249/2010. Mas, mesmo assim, ainda é possível ver caminhoneiros trabalhando sob este regime.
Começa a inovação: sai a carta-frete, entra o cartão-frete
O fim da carta-frete permite que a tecnologia traga renovação para o setor e integre de maneira positiva e ágil o dia a dia dos caminhoneiros e transportadoras.
Assim, o cartão-frete surge como uma opção muito prática e benéfica, já que todas as movimentações feitas pelo caminhoneiro e seu veículo são reportadas ao Governo Federal, com informações referentes aos produtos transportados, valores e destino da carga.
Como funciona o cartão-frete?
Ciente dos benefícios que o cartão-frete pode oferecer, a PagBem tem conscientizado as transportadoras da importância do abandono da carta-frete e da adoção do novo sistema de gestão de frete, mais eficiente e moderno.
Ao adquirir o cartão-frete, as transportadoras atestam que seus funcionários ou colaboradores terceirizados trabalham na formalidade. Munido do cartão, carregado de forma remota, o caminhoneiro pode iniciar a viagem com tranquilidade.
Nos postos que possuem a maquininha da PagBem, o motorista conta com a comodidade de utilizar o cartão-frete para pagamento de alimentação e abastecimento do veículo.
Diferente da carta-frete, na qual o caminhoneiro é onerado, com o novo sistema ele pode pagar um valor mais competitivo pelo diesel em um dos postos credenciados da rede PagBem.
Após a finalização do trabalho, o caminhoneiro entrega a documentação necessária para conferência em um dos locais credenciados mais próximos, onde recebe o dinheiro via cartão e já pode partir para outra demanda, sem a necessidade de trafegar com o caminhão vazio por muito tempo. Esta facilidade evita que o motorista também tenha que dirigir até a filial da transportadora ou despachar os documentos pelo correio.
A iniciativa da PagBem mostra o quanto o cartão-frete pode ser interessante para o caminhoneiro, que deixa de andar com dinheiro vivo, aumenta a sua segurança e a da carga e evita ser lesado pelo ágio da carta-frete.
Do lado da transportadora também há muitas vantagens. Os profissionais da PagBem se encarregam de fazer a conferência da documentação do processo logístico e de dar o reporte ao cliente que recebeu a carga. Desta forma, as empresas reduzem gastos com ativo e operacional em suas filiais.
Benefícios do cartão-frete
Vigente desde 2011, o cartão-frete oferece vantagens para diferentes setores do transporte. Veja:
Caminhoneiros:
- Saem da informalidade;
- Aumentam a profissionalização;
- Recebem dinheiro em conta corrente;
- Fazem uma melhor gestão das despesas;
- Conseguem ter um planejamento mais eficaz das viagens.
Indústrias:
- Melhoram a produção de peças e caminhões;
- Contratam mais para atender à demanda de caminhoneiros formalizados em busca de renovação de frota;
- Aumentam a venda de peças para manutenção e upgrade de caminhões.
Transportadoras:
- Legalizam o pagamento dos impostos;
- Evitam a incidência de multas e outras sanções;
- Tornam-se mais competitivas por serem legalizadas;
- Evitam concorrência desleal das transportadoras irregulares;
- Aumentam a transparência e a segurança;
- Atraem mão de obra qualificada, devido à boa reputação.
Postos de combustível afiliados
- Ampliam a cartela de clientes
- Oferecem preço atrativo e competitivo do combustível
- Comportam-se como uma extensão da filial para quitação da viagem
Reduza custos com as soluções da PagBem
Criada em 2015, a PagBem administra anualmente mais de R$ 5 bilhões em fretes e pedágios por meio de uma rede credenciada ampla que atinge diferentes partes do país.
Com a missão de facilitar a administração de frete rodoviário e pedágio, a PagBem oferece soluções financeiras, tecnológicas e de pagamento para toda a cadeia envolvida no transporte, envolvendo caminhoneiros, transportadoras, operadores logísticos e embarcadoras.
Ao firmar parceria com o Banco Omni & Financeira, conglomerado financeiro que atua há 25 anos no mercado de crédito e financiamento, a PagBem ampliou os serviços de gestão de frete, de vale-pedágio e de despesas corporativas.
Para conhecer melhor todas as soluções da PagBem, entre em contato conosco.