A tecnologia trouxe avanços e mudanças importantes para o setor logístico, como a criação do MDF-e. Considerado um dos principais documentos fiscais do setor de transporte de cargas, o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais substitui uma (boa) parte da papelada exigida durante o deslocamento de cargas.
O serviço visa implementar um modelo nacional de documento fiscal eletrônico em substituição à emissão das informações em papel, como é realizada atualmente em grande parte do território brasileiro.
A ideia é justamente otimizar os processos e simplificar a burocracia. Uma facilidade esperada – e desejada – há tempos pelo setor logístico.
O que é o projeto MDF-e?
Obrigatório por lei, o documento digital reúne as principais informações sobre uma determinada carga. Isso inclui os dados presentes na Nota Fiscal eletrônica (NF-e) e no Conhecimento de Transporte (CTe) – que dizem respeito à movimentação realizada por transportadoras terceirizadas –, por exemplo.
Com valor jurídico garantido, o manifesto é legítimo e reconhecido em todos os Estados do Brasil, embora, atualmente, a legislação permita que o MDF-e substitua apenas o Manifesto de Carga modelo 25.
Mas, ainda que seja obrigatório para boa parte das operações logísticas, o sistema não está disponível para todos os tipos de frete. Isso porque o documento deve ser emitido apenas pelas transportadoras no transporte de carga fracionada e de lotação; além do emitente da NF-e.
Outros casos nos quais o manifesto de carga também é obrigatório são:
- Transbordo, redespacho ou subcontratação;
- Mudança de veículo, motorista ou contêiner; e
- Apresentação de nova mercadoria ou documento fiscal.
Vantagens do MDF-e
No dia a dia, o MDF-e traz uma série de vantagens para as transportadoras e gestores logísticos. Um dos pontos altos da inovação, aliás, é a possibilidade de armazenar os dados de forma eletrônica.
Ainda que continue sob responsabilidade do contribuinte, o custo do arquivamento digital é muito menor do que o do armazenamento físico. E, mais do que valores financeiros, estamos falando de espaço e logística.
Há, também, um ganho adicional em relação à otimização dos processos. Afinal, a organização, a guarda e a gestão de documentos eletrônicos são infinitamente mais simples. Como consequência, o Fisco e as transportadoras conseguem compartilhar e acompanhar as operações em tempo real.
Outra vantagem importante está relacionada ao deslocamento em si. O MDF-e tende a reduzir o tempo de parada dos caminhões nas unidades de fiscalização – pedágios, balanças, entre outros –, uma vez que é possível apresentar um único documento eletrônico, que contempla todos os dados.
Sem dúvida a tecnologia é uma das maiores aliadas das operações logísticas. Da emissão de documentos eletrônicos ao monitoramento de cargas e administração de frete rodoviário, tudo – absolutamente tudo – pode ser feito virtualmente.
E ainda bem! Em um mercado no qual a agilidade e qualidade dos serviços são detalhes fundamentais, contar com soluções inteligentes, que confiram mais praticidade para o dia a dia dos motoristas e transportadoras, é essencial.
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