Cargas perigosas: o que você precisa saber antes de aceitar esta demanda

09/02/2022

Todo tipo de movimentação de produtos possui suas exigências, mas quando o assunto é o transporte de cargas perigosas a lista de cuidados aumenta.

Entende-se por cargas perigosas qualquer produto de origem química, biológica ou radiológica que possa causar danos ao meio ambiente, à segurança e à saúde das pessoas.

As empresas que transportam cargas perigosas precisam dominar de ponta a ponta a Resolução 5.232/16. É ela que reúne as normas sobre este tipo de serviço e define quais produtos entram nessa lista, a forma correta de transporte, a sinalização a ser usada e a documentação necessária. 

Como toda legislação, a resolução que trata de cargas perigosas também passa por atualizações. Sendo assim, é importante ficar atento a isso para evitar multas pesadas e a apreensão da carga.

 

O que a empresa precisa saber antes de assumir o transporte de cargas perigosas?

Bem, é importante que todas as pessoas envolvidas no transporte de cargas perigosas sejam capacitadas para o exercício da atividade e saibam as condições que precisam ser seguidas para evitar acidentes.

Em relação aos produtos, é essencial saber que eles estão distribuídos em várias categorias, entre elas os explosivos, inflamáveis, tóxicos, radioativos e corrosivos.

O veículo que transportará as cargas perigosas também precisa ser adequado, de forma que o produto faça uma viagem segura e chegue ao destino sem avarias e sem danos a terceiros ou ao meio ambiente. Caminhão-tanque, caminhão basculante e caminhão-baú são algumas opções, tudo depende do estado físico da carga e do tipo.

Vale lembrar que o veículo precisa deixar claro para as autoridades e demais motoristas o que está sendo transportado. Para isso existe o painel de segurança, que precisa estar nas laterais, dianteira e traseira do caminhão, o rótulo de risco, representado pelo losango na cor vermelha com o devido símbolo, e o número ONU, composto por quatro dígitos que identificam as cargas. 

Quem vai dirigir o caminhão também precisa ser altamente capacitado. Além da documentação essencial do condutor e do veículo de transporte, é necessário apresentar certificados de cursos específicos e portar toda a papelada referente à carga que está sendo transportada.

LEIA MAIS: Dicas para fazer um planejamento estratégico em transportadoras

 

Cargas perigosa e tecnologia: como funciona esta conexão?

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Não há logística bem-sucedida hoje em dia sem ferramentas tecnológicas. Este recurso veio para ficar e é preciso saber usá-lo da melhor maneira para garantir a excelência dos serviços e a segurança das pessoas envolvidas nos processos.

A tecnologia começa na emissão da Ordem de Serviço. Com a escolha das ferramentas corretas é possível agilizar o preenchimento da papelada e a emissão do Código Identificador de Operação de Transporte (CIOT). 

Essas plataformas são obtidas pelas transportadoras a partir de parcerias firmadas com Instituições de Pagamento Eletrônico de Frete (IPFEs). Estas empresas oferecem no pacote serviços de gestão de despesas que beneficiam as empresas e os motoristas de caminhão.

Um deles é o de roteirização, que complementa o de emissão de OS. Além de auxiliar no controle de gastos de combustível, a ferramenta ajuda o caminhoneiro a buscar rotas mais rápidas e mais seguras, dois quesitos bem importantes para quem transporta cargas perigosas.

Outro é o cartão-frete, que veio substituir a complicada carta-frete. O cartão permite mais segurança ao motorista e liberdade para gastar o valor onde quiser para abastecer, descansar e se alimentar. Em alguns casos, é possível ter outro benefício: o desconto no litro do diesel. Os postos de combustível credenciados PagBem, por exemplo, podem oferecer um desconto para o cliente que pagar com o cartão-frete desta IPFE (de acordo com cada parceiro).

Há também o vale-pedágio, em forma de cartão ou TAG, que facilita o pagamento nas guaritas. Este recurso é vantajoso tanto para transportadoras quanto para os caminhoneiros. Ao separar valores de frete e de pedágio, as transportadoras passam a pagar impostos apenas sobre o valor relacionado ao frete. E o caminhoneiro recebe os valores separadamente, podendo pagar o pedágio sem precisar mexer no valor que recebeu de frete para completar o valor da tarifa. 

Seja para o transporte de cargas pesadas, seja para qualquer outro tipo de movimentação de mercadorias, a tecnologia e a alta qualificação precisam se fazer presentes nos processos. Quanto mais investimentos e cuidados foram aplicados na logística, maiores serão a segurança da execução e a satisfação do cliente.

 

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